As técnicas para criar um bom conteúdo informativo em ambiente digital
O texto na web é jornalístico e publicitário ao mesmo tempo, por isso ele tem que ser informativo e persuasivo. O webwriting deve ter a veia de um vendedor, que saiba provocar a curiosidade e o interesse do leitor em interagir e opinar a respeito dos temas postados.
Que técnicas devem ser utilizadas, aliadas a um conteúdo interessante, para convencer o usuário a continuar lendo? Primeiro, seja sucinto. Não escreva mais do que 50% do texto que escreveria para tratar do mesmo assunto em uma publicação impressa. Segundo, não exija que os usuários leiam blocos de texto longos e contínuos. Use parágrafos curtos e subtítulos. Terceiro, utilize a ferramenta de hipertexto para segmentar informações longas em várias páginas.
O uso do hipertexto requer o conhecimento de algumas regras. Ele precisa ter objetividade, navegabilidade, visibilidade, não-linearidade e interatividade. Objetividade significa que tem que ir direto ao ponto, com conteúdo completo, colocando uma idéia por parágrafo. Navegabilidade tem que ser segura, fácil, utilizando a regra dos três cliques. Visibilidade exige links claros e boa visualização do texto através de blocos. Não-linearidade requer vários caminhos para se navegar. Interatividade é abrir o diálogo com leitor, ora deixando ele opinar, ora deixando ele contribuir com conteúdo sobre o tema discutido. Os textos eletrônicos são lidos onde são escritos e escritos ao serem lidos.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Kepler: um telescópio diferente prestes a ir pro espaço
Missão tem como objetivo encontrar planetas tão pequenos quanto a Terra
Sexta-feira, 6 de março de 2009, ás 22h48 (0h48 de sábado em Brasília). Esta é a data do lançamento de Kepler, um novo telescópio espacial da Nasa. Mas o que ele tem de diferente dos outros? Muita coisa. Em busca de planetas com tamanho e condições de habitabilidade semelhantes à da Terra, o Kepler terá uma sensibilidade inédita.
Um espelho côncavo (como se fosse uma lente de aumento) de 1,4m de diâmetro, um sistema de registro com 100 megapixel e um fotômetro hipersensível. São essas as tecnologias que o fará medir a emissão de luz de cada estrela e perceberá mínimas oscilações. Mas somente depois de análises cuidadosas de dados é que os estudiosos poderão dizer onde estão os tais planetas.
Uma longa missão
Com orçamento previsto de US$ 591 milhões, a missão durará ao menos 3 anos e meio. As estrelas que o Kepler vai monitorar estão de 500 anos-luz a 3.000 anos-luz de distância da Terra. Para os leigos, um ano-luz é igual a 9,5 trilhões de quilômetros. O telescópio vai girar em torno do Sol, na mesma órbita do planeta em que vivemos, seguindo-o.
Por que planetas como o nosso
Não é de hoje que missões espaciais buscam planetas não muito grandes. Porém os menores já encontrados têm o dobro do tamanho da Terra. Este interesse persiste por que os gigantes não possuem uma superfície sólida com condições habitáveis. Mas vale lembrar a grande diferença entre habitável e habitado. O fato de ser o habitável não significa que haverá necessariamente vida.
Sexta-feira, 6 de março de 2009, ás 22h48 (0h48 de sábado em Brasília). Esta é a data do lançamento de Kepler, um novo telescópio espacial da Nasa. Mas o que ele tem de diferente dos outros? Muita coisa. Em busca de planetas com tamanho e condições de habitabilidade semelhantes à da Terra, o Kepler terá uma sensibilidade inédita.
Um espelho côncavo (como se fosse uma lente de aumento) de 1,4m de diâmetro, um sistema de registro com 100 megapixel e um fotômetro hipersensível. São essas as tecnologias que o fará medir a emissão de luz de cada estrela e perceberá mínimas oscilações. Mas somente depois de análises cuidadosas de dados é que os estudiosos poderão dizer onde estão os tais planetas.
Uma longa missão
Com orçamento previsto de US$ 591 milhões, a missão durará ao menos 3 anos e meio. As estrelas que o Kepler vai monitorar estão de 500 anos-luz a 3.000 anos-luz de distância da Terra. Para os leigos, um ano-luz é igual a 9,5 trilhões de quilômetros. O telescópio vai girar em torno do Sol, na mesma órbita do planeta em que vivemos, seguindo-o.
Por que planetas como o nosso
Não é de hoje que missões espaciais buscam planetas não muito grandes. Porém os menores já encontrados têm o dobro do tamanho da Terra. Este interesse persiste por que os gigantes não possuem uma superfície sólida com condições habitáveis. Mas vale lembrar a grande diferença entre habitável e habitado. O fato de ser o habitável não significa que haverá necessariamente vida.
quarta-feira, 4 de março de 2009
Um mercado promissor
Ele foi o primeiro a escrever um livro sobre webwriting no Brasil e pesquisa sobre o tema desde 1995, quando percebeu que este poderia ser um mercado promissor. Este é Bruno Rodrigues, jornalista e publicitário. Ministrando palestras, realizando cursos, ministrando palestras, projetos novos. Para ele, o importante é estar sempre se atualizando sobre o tema e isso ele sabe fazer muito bem.
Para Bruno, trabalhar com internet vai muito além da redação. Diversos outros fatores estão envolvidos nesse processo. “Webwriting não é redação online, mas conceitos para que se distribua melhor o conteúdo informativo pelos ambientes digitais. Seja internet, intranet, cd-rom, wireless, etc. Webwriting não pode ser visto como um manualzinho que você vai ler e pronto, já aprendeu”, diz Bruno. Além disso, um dos segredos é estar em constante aperfeiçoamento. Ele afirma que “a alma do webwriting é a busca de aperfeiçoamento”. E foi justamente isso que chamou a atenção do jornalista e publicitário.
A veiculação de informações duvidosas na rede é considerada por muitos um problema sério. A opinião de Bruno não é diferente. Ele acredita que a web está buscando ser um meio confiável, algo que os grandes jornais e as redes de televisão já conquistaram. Assim como nesses veículos todo tipo de informação é preciso ser checada, na internet este trabalho precisa ser ainda mais forte. “Mais do que nunca, é preciso haver uma rigidez muito grande com a informação colocada na rede. Seja ela noticiosa, marketeira ou corporativa, não importa”, diz o também escritor.
Como ótimo entendedor do assunto, Bruno cita alguns sites de sua preferência. O da Petrobrás, empresa onde trabalha, é o primeiro a ser recomendado e fala: “É apenas um exemplo de coragem de se investir em conteúdo informativo. Ainda temos muito o que aprender”. Além desse, ele ainda indica o Disney.com, Discovery.com, Lâncome, e entre os nacionais, o UOL. Vale a pena conferir as dicas do especialista.
Na Petrobras, ele é responsável pelo conteúdo informativo do site, que é atualizado várias vezes por dia, e coordena uma equipe de seis pessoas. Os projetos de Bruno não param por aí e é legal ficar de olho no trabalho dele, pois suas previsões não falham e a sua busca pelo conhecimento não cessa. Ele é um exemplo de sucesso a ser seguido.
Para Bruno, trabalhar com internet vai muito além da redação. Diversos outros fatores estão envolvidos nesse processo. “Webwriting não é redação online, mas conceitos para que se distribua melhor o conteúdo informativo pelos ambientes digitais. Seja internet, intranet, cd-rom, wireless, etc. Webwriting não pode ser visto como um manualzinho que você vai ler e pronto, já aprendeu”, diz Bruno. Além disso, um dos segredos é estar em constante aperfeiçoamento. Ele afirma que “a alma do webwriting é a busca de aperfeiçoamento”. E foi justamente isso que chamou a atenção do jornalista e publicitário.
A veiculação de informações duvidosas na rede é considerada por muitos um problema sério. A opinião de Bruno não é diferente. Ele acredita que a web está buscando ser um meio confiável, algo que os grandes jornais e as redes de televisão já conquistaram. Assim como nesses veículos todo tipo de informação é preciso ser checada, na internet este trabalho precisa ser ainda mais forte. “Mais do que nunca, é preciso haver uma rigidez muito grande com a informação colocada na rede. Seja ela noticiosa, marketeira ou corporativa, não importa”, diz o também escritor.
Como ótimo entendedor do assunto, Bruno cita alguns sites de sua preferência. O da Petrobrás, empresa onde trabalha, é o primeiro a ser recomendado e fala: “É apenas um exemplo de coragem de se investir em conteúdo informativo. Ainda temos muito o que aprender”. Além desse, ele ainda indica o Disney.com, Discovery.com, Lâncome, e entre os nacionais, o UOL. Vale a pena conferir as dicas do especialista.
Na Petrobras, ele é responsável pelo conteúdo informativo do site, que é atualizado várias vezes por dia, e coordena uma equipe de seis pessoas. Os projetos de Bruno não param por aí e é legal ficar de olho no trabalho dele, pois suas previsões não falham e a sua busca pelo conhecimento não cessa. Ele é um exemplo de sucesso a ser seguido.
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